É interessante como João ao narrar esse episódio deixa percorrer pelo texto a certeza de que Jesus amava a Lazaro. E é justamente pelo fato de amá-lo, não só a ele, mas também suas irmãs, seus discípulos e todo o povo; que Ele faz questão de se demorar mais uns dias.
Meio contraditório não é? Nós, ao ouvirmos o primeiro grito de dor, fazemos tudo o que estiver ao nosso alcance para evitarmos que aquelas pessoas as quais nós amamos venham a sofrer, e mais, fazemos o possível para não sermos ausentes e deixarmos margem de duvida em relação ao nosso amor, cuidado e carinho. Não queremos ouvir a frase do tipo: Se você estivesse aqui, nada disso teria acontecido. Uma espécie de reconhecimento de poder e acusação por irresponsabilidade de não ter usado o poder na hora certa.
Mas qual é a hora certa?
Para nós, a hora certa é a hora de aliviar a dor.
Para Jesus, a hora certa é a hora de suscitar a fé.
Somos tão frágeis e cegos, que nem percebemos que é no deserto que a nossa vulnerabilidade se torna intensa e visível, nos dando a possibilidade de cultivarmos a semente da fé no nosso coração duro e seco proporcionando assim um amadurecimento da fé em direção àquEle que é tudo em todos, no qual, nEle, nós nos movemos e existimos. Mas ao invés disso, deixamos que a semente da dor se instale, e cultivamos assim o sofrimento, e sofrimento produz medo. Ora, como já diz aquele ditado: Quando o medo entra pela porta, a fé sai pela janela.
Quando a dor se instala ou chega a um certo ponto, nada mais existe. Todas as possibilidades de mudança parecem ser irreais. - Se Ele tivesse chegado antes... Se você não tivesse se atrasado... Lazaro não teria morrido. Mas agora só nos resta chorar, e esperar pela ressurreição do ultimo dia.
Mas pelo contrario! Agora, que todas as possibilidades certas de cura(tanto médicas como divinas) foram descartadas na mente do povo, no momento em que ninguém mais acredita que nem mesmo Deus pode fazer alguma coisa, Ele nos surpreende. Chamando a vida aquilo que já estava morto!
Quando a certeza do atraso já estava instalada, Jesus suscita a fé no coração das irmãs de Lazaro, dos discípulos e do povo, para mostras duas coisas:
1 - O atraso só acontece na nossa mente. Pra nós, uma vida cuidada e amada por Deus só é real em nossas vidas se Ele nos colocar em uma redoma de cristal nos poupando de toda dor, e que, ao ouvir o nosso gemido de dor, venha imediatamente nos aliviar, do contrario Ele estaria sendo um mau Pai. Pois na nossa mente a equação da vida é a seguinte: Dor = Abandono divino + pecado. Felicidade = Circunstâncias perfeitas + êxtase emocional.
2 – Para que Deus seja glorificado. Como Deus seria glorificado, se a impossibilidade não se tornasse possibilidade diante dos nossos olhos? Aonde Deus seria glorificado se a certeza da morte não fosse mudada pela certeza da ressurreição? Como Deus seria glorificado se antes das pessoas me verem cheio de fé, elas também não tivessem me visto cheio de medo? Deus é glorificado quando as pessoas olham para a minha felicidade, e vêem que eu não sou a fonte dela, mas Ele, é que transborda em mim.
Algo mudou na minha vida, algo impossível aconteceu; algo que não era possível a mim e nem a ninguém. No momento mais difícil, no momento mais angustiante, no momento mais impossível de ouvir algo, Deus diz: Lazaro, vem para fora! E tudo o que está morto dentro de mim e de você, ganha vida.
Meio contraditório não é? Nós, ao ouvirmos o primeiro grito de dor, fazemos tudo o que estiver ao nosso alcance para evitarmos que aquelas pessoas as quais nós amamos venham a sofrer, e mais, fazemos o possível para não sermos ausentes e deixarmos margem de duvida em relação ao nosso amor, cuidado e carinho. Não queremos ouvir a frase do tipo: Se você estivesse aqui, nada disso teria acontecido. Uma espécie de reconhecimento de poder e acusação por irresponsabilidade de não ter usado o poder na hora certa.
Mas qual é a hora certa?
Para nós, a hora certa é a hora de aliviar a dor.
Para Jesus, a hora certa é a hora de suscitar a fé.
Somos tão frágeis e cegos, que nem percebemos que é no deserto que a nossa vulnerabilidade se torna intensa e visível, nos dando a possibilidade de cultivarmos a semente da fé no nosso coração duro e seco proporcionando assim um amadurecimento da fé em direção àquEle que é tudo em todos, no qual, nEle, nós nos movemos e existimos. Mas ao invés disso, deixamos que a semente da dor se instale, e cultivamos assim o sofrimento, e sofrimento produz medo. Ora, como já diz aquele ditado: Quando o medo entra pela porta, a fé sai pela janela.
Quando a dor se instala ou chega a um certo ponto, nada mais existe. Todas as possibilidades de mudança parecem ser irreais. - Se Ele tivesse chegado antes... Se você não tivesse se atrasado... Lazaro não teria morrido. Mas agora só nos resta chorar, e esperar pela ressurreição do ultimo dia.
Mas pelo contrario! Agora, que todas as possibilidades certas de cura(tanto médicas como divinas) foram descartadas na mente do povo, no momento em que ninguém mais acredita que nem mesmo Deus pode fazer alguma coisa, Ele nos surpreende. Chamando a vida aquilo que já estava morto!
Quando a certeza do atraso já estava instalada, Jesus suscita a fé no coração das irmãs de Lazaro, dos discípulos e do povo, para mostras duas coisas:
1 - O atraso só acontece na nossa mente. Pra nós, uma vida cuidada e amada por Deus só é real em nossas vidas se Ele nos colocar em uma redoma de cristal nos poupando de toda dor, e que, ao ouvir o nosso gemido de dor, venha imediatamente nos aliviar, do contrario Ele estaria sendo um mau Pai. Pois na nossa mente a equação da vida é a seguinte: Dor = Abandono divino + pecado. Felicidade = Circunstâncias perfeitas + êxtase emocional.
2 – Para que Deus seja glorificado. Como Deus seria glorificado, se a impossibilidade não se tornasse possibilidade diante dos nossos olhos? Aonde Deus seria glorificado se a certeza da morte não fosse mudada pela certeza da ressurreição? Como Deus seria glorificado se antes das pessoas me verem cheio de fé, elas também não tivessem me visto cheio de medo? Deus é glorificado quando as pessoas olham para a minha felicidade, e vêem que eu não sou a fonte dela, mas Ele, é que transborda em mim.
Algo mudou na minha vida, algo impossível aconteceu; algo que não era possível a mim e nem a ninguém. No momento mais difícil, no momento mais angustiante, no momento mais impossível de ouvir algo, Deus diz: Lazaro, vem para fora! E tudo o que está morto dentro de mim e de você, ganha vida.
Pense nisso!
Espere um pouco mais, creia um pouco mais, confie um pouco mais, suporte um pouco mais. É para a gloria de Deus!
Vitor Linhares.